Jorge Amado
Jorge Amado, escritor brasileiro do século XX, nasceu em 1912 em Itabuna, Bahia, e faleceu em 2001 em Salvador. Sua vasta obra literária retratou a cultura e as lutas do povo brasileiro, com personagens cativantes e uma narrativa envolvente, tornando-se um dos mais renomados autores do país. É o patrono da cadeira n. 2
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Patrono
10 de agosto de 1912
Itabuna – BA
Brasil
6 de agosto de 2001
Salvador, BA
O país do Carnaval, 1931.
Cacau, 1933.
Suor, 1934.
Jubiabá, 1935.
Mar morto, 1936.
Capitães de areia, 1937.
A estrada do mar, 1938.
ABC de Castro Alves, 1941.
O Cavaleiro da Esperança, 1942.
Terras do sem fim, 1943.
São Jorge dos Ilhéus, 1944.
Bahia de Todos os Santos, 1945.
Seara vermelha, 1946.
O amor do soldado, 1947.
O mundo da paz, 1951.
Os subterrâneos da liberdade I, Os ásperos tempos, 1954.
Os subterrâneos da liberdade II, Agonia da noite, 1954.
Os subterrâneos da liberdade III, A luz no túnel, 1954.
Gabriela, cravo e canela, 1958.
A morte e a morte de Quincas Berro d’Água, 1961.
Os velhos marinheiros ou o Capitão de longo curso, 1961.
Os pastores da noite, 1964.
Dona Flor e seus dois maridos, 1966.
Tenda dos milagres, 1969.
Teresa Batista cansada de guerra, 1972.
O gato Malhado e a andorinha Sinhá, 1976.
Tieta do Agreste, 1977.
Farda, fardão, camisola de dormir, 1979.
Do recente milagre dos pássaros, 1979.
O menino grapiúna, 1982.
A bola e o goleiro, 1984.
Tocaia grande, 1984.
O sumiço da santa, 1988.
Navegação de cabotagem, 1992.
A descoberta da América pelos turcos, 1994.
O milagre dos pássaros, 1997.
Hora da guerra, 2008.
Biografia
Jorge Leal Amado de Faria nasceu em 10 de agosto de 1912, na cidade de Itabuna, no estado da Bahia, Brasil. Ele foi um renomado escritor e romancista brasileiro, conhecido por suas obras que retratam a vida do povo baiano, suas tradições, cultura e desigualdades sociais.
Amado cresceu em uma família de pequenos proprietários rurais, onde teve contato com as histórias e lendas do povo baiano, o que mais tarde influenciaria sua carreira literária. Aos 14 anos, mudou-se para Salvador, capital da Bahia, para estudar no Colégio Antônio Vieira.
Em 1930, publicou seu primeiro romance, “O País do Carnaval”, que marcou o início de sua trajetória literária. Ao longo de sua carreira, Amado escreveu obras como “Cacau”, “Capitães de Areia”, “Gabriela, Cravo e Canela” e “Dona Flor e Seus Dois Maridos”. Seus romances, repletos de personagens cativantes e histórias envolventes, exploravam temas como a luta pela justiça social, a mistura de raças, a sensualidade e a vida nos cenários urbanos e rurais da Bahia.
Além de romancista, Amado também foi militante político, tendo sido eleito deputado federal pelo Partido Comunista Brasileiro em 1946. No entanto, em 1948, foi alvo da perseguição política do regime vigente e teve seus direitos políticos cassados. Exilou-se na Europa, onde passou vários anos, até retornar ao Brasil em 1952.
Ao longo de sua carreira, Jorge Amado recebeu diversos prêmios literários, como o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, e o Prêmio Camões, o mais importante da língua portuguesa. Sua obra foi traduzida para mais de 50 idiomas e alcançou enorme sucesso internacional, tornando-o um dos escritores brasileiros mais conhecidos e lidos em todo o mundo.
Jorge Amado faleceu em 6 de agosto de 2001, deixando um legado literário que retrata a alma do povo baiano e suas lutas, ao mesmo tempo em que emociona e encanta leitores ao redor do globo. Sua contribuição para a literatura brasileira e seu engajamento político o tornam uma figura inesquecível na história cultural do Brasil.